sábado, 6 de novembro de 2010

REFLEXÃO DO SÉTIMO SEMESTRE

ALUNO DE EJA


O aluno da EJA é o cidadão que foi privado de estudar ou não concluiu seus estudos por vários motivos. É o cidadão que busca o conhecimento por acreditar no valor em acompanhar a história política e social do seu país.Ele sente-se responsável em acompanhar o crescimento e as mudanças do seu contexto.Para atender a estes alunos é preciso trabalhar de maneira interdisciplinar, valorizar, respeitar e aproveitar a vivência de todos, integrar estes alunos na vida escolar e buscar ampliar o universo cultural da turma.O processo educativo é uma ação política para libertar as pessoas baseada no diálogo. Antes de aprender a decifrar os códigos é importante a leitura do mundo. Apaixonar-se por esta leitura é participar da evolução enquanto ser humano e cidadão crítico.
“A educação de adultos na medida em que possibilita uma leitura crítica da realidade, se constitui como um importante instrumento de resgate da cidadania e que reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social”(Freire, 1991:68)

O trabalho docente na EJA deve usar as experiências vividas pelos alunos e as disciplinas aprendidas como aparecem na vida, buscando ampliar os horizontes culturais dos estudantes integrando-os na sociedade.O aluno é um ser inteligente, com um potencial a ser desenvolvido e experiências que devem ser observadas e aproveitadas. A leitura de mundo baseada nestas experiências, levando em conta o meio onde está inserido, possibilitam a construção de um currículo que atenda o interesse, motive e possibilite ao educando um crescimento como ser social capaz de transformar e ter um olhar crítico de suas aprendizagens.O currículo precisa estar voltado aos interesses do aluno para motiva-los e estimula-los nos desafios de construção das suas aprendizagens.A escola precisa estar adaptada para um grupo diferente de alunos , com currículos, programas e métodos de ensino, específicos. Os professores da EJA devem receber orientações na sua formação mais voltadas ao tipo de aluno com que vai lidar, conhecendo suas etapas de desenvolvimento, seus conhecimentos e habilidades. O aluno precisa se engajar na sua escolarização, conhecendo as regras e a linguagem da escola. O trabalho em educação e, em especial, na EJA deve ser de construção envolvendo todos os integrantes do ambiente escolar do meio social em que a escola está inserida.
“Nada mais significativo e importante para a construção da cidadania do que a compreensão de que a cultura não existiria sem a socialização das conquistas humanas. O sujeito anônimo é, na verdade, o grande artesão dos tecidos da história.” (PARECER CNE/CEB nº 4/98)
O objetivo é desenvolver um trabalho que aproveite as características dos alunos, suas diferenças, a pluralidade cultural, as concepções, as experiências, que estimule a autoestima, motive a busca das respostas e a pesquisa.O adulto está inserido em um mundo onde o trabalho e as relações interpessoais são diferentes e específicas.
“Traz uma história mais complexa de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.” ( Oliveira, 1999, p.60)
Ele já tem uma opinião formada, seus conceitos de vida já estão estabelecidos. Ele conhece seus limites. E suas dificuldades. O aluno adulto está envolvido com responsabilidades no trabalho, na sobrevivência de si e de sua família. Ele tem que responder pelos seus atos e pelas conseqüências que eles podem ter.. O aluno da EJA está ali por opção, mas nem sempre a escola corresponde a estas expectativas.
O aluno adulto é, geralmente, o imigrante que chega as grandes metrópoles vindo de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar. Ele mesmo esteve pouco tempo na escola e trabalha em ocupações urbanas não qualificadas, que busca a escola tardiamente. O jovem é um excluído da escola. É mais ligado e envolvido com o mundo letrado e escolarizado.
Eles são aqui colocados como os alunos “não-crianças”.Estes alunos vão para a escola em busca de condições melhores de vida. Foram excluídos, mas tem consciência de seus direitos. Colocam-se na posição de lutadores pela seu crescimento como seres humanos e como profissionais, que conhecem sua situação de desvantagem social mas que querem resgatar seus valores enquanto cidadãos.
Os sistemas de representação que usamos para nos comunicar foram criados a partir de necessidades diversas. Os métodos e processos de aprendizagem da leitura e escrita foram sendo redefinidos a partir das mudanças nas exigências de tal apropriação. Não há como unificar os significados da linguagem sem distorcer o uso da oralidade, leitura e escrita.

“ A escola enfrenta o desafio de incorporar ao currículo essas demandas sociais e culturais e de articular meios para responder a elas.”( Dalla Zen; Trindade, 2002).
O trabalho pedagógico precisa incorporar essas demandas sociais e culturais, considerando as multiplicidades de interlocuções explorando, de forma mais dinâmica e contextualizada, os diversos materiais de leitura e escrita.
“A escrita é a pintura da voz.”
Voltaire
A palavra escrita vem do verbo scribere que significa fazer letras.Em sentido amplo compreende qualquer sistema semiótico de caráter visual e espacial. Em sentido restrito, designa a notação de caráter visual e espacial da linguagem verbal.O processo educativo é uma ação política para libertar as pessoas baseada no diálogo. Antes de aprender a decifrar os códigos é importante a leitura do mundo. Apaixonar-se por esta leitura é participar da evolução enquanto ser humano e cidadão crítico.Cada vez mais os caminhos da educação devem buscar a integração entre as propostas. A organização do conteúdo, métodos e processos devem partir de uma visão globalizante e interdisciplinar. Através do currículo escolar o aluno deve ser capaz de compreender a sociedade em que vive e participar dela como sujeito crítico e ativo.Para alfabetizar é fundamental apresentar a funcionalidade do código da escrita. Não há como separar a alfabetização do letramento.Julgo que essa dissociação nem existe.Se não há ligação com a realidade e o código alfabético não pode existir leitura e escrita.Estabelecer um real contato entre os processos de alfabetizar e a prática social é fundamental para que se tenha sucesso.A construção da leitura e escrita deve estar baseada na vivência do aluno, dentro do contexto do qual ele está inserido, fazendo parte da sua história.O conhecimento de como o aluno formula as suas hipóteses na construção do seu aprendizado torna-se fundamental para que através dos conflitos ele possa ultrapassar cada etapa do seu crescimento.É necessário levar a criança a desenvolver as habilidades e competências envolvidas na aquisição da leitura e escrita, onde ela aprenda a decodificar e codificar , decobrindo as relações entre os sons e as letras, enquanto compreende o sentido dos textos e a interpretação da palavra escrita. da escrita.Alfabetização é a aquisição do sistema de escrita e faz parte de um processo de aprendizagem que antecipa o uso social da língua. Não pode ser uma coisa desassociada, embora seja vista em etapas. A apropriação da linguagem escrita faz com que a criança produza seus textos com desenvoltura e autonomia. A leitura e a escrita devem ser o conteúdo central da escola com a função de incorporar à cultura do grupo em que ela vive. O trabalho deve envolver leitura, discussão, troca de idéias, conversas sobre o que cada um entendeu dos textos e envolvendo todos. Os jornais, livros de literatura, textos científicos, de história, geografia, biologia, contos de fada são tipos de leitura com as quais os alunos devem ter contato diariamente. Deve haver uma preocupação com a faixa etária e o repertório da turma. A escola tem a responsabilidade de conhecer o modo como os alunos aprendem e assim estimulá-los a ser leitores e escritores.
Planejar é uma forma de organizar as atividades de ensino aprendizagem, cuja função é favorecer a criação de estratégias de tratar as informações e a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem a construção dos conhecimentos.
Os aspectos positivos e desafiadores do planejamento são a necessidade do envolvimento de todos na elaboração e desenvolvimento das suas etapas, a valorização do que os alunos já sabem, a preocupação com o que os alunos desejam saber, seus interesses e necessidades, a organização dos conhecimentos, envolve uma aprendizagem significativa dos conteúdos.
..." Os temas, em verdade, existem nos homens, em suas relações com o mundo, referidos a fatos concretos. Um mesmo fato objetivo pode provocar , numa sub-unidade epocal, um conjunto de temas geradores, e, noutra, não os mesmos, necessariamente. Há, pois uma relação entre o fato objetivo, a percepção que dele tenham os homens e os temas geradores." (Freire, Pedagogia do Oprimido, 117)
O tema gerador vem do próprio conhecimento do aluno. Ele deve ser buscado na história dos envolvidos na aprendizagem, nos interesses, curiosidades e necessidades dos educandos. Os temas geradores garantem uma metodologia conscientizadora, capaz de colocar o homem inserido em uma forma crítica de pensar o seu mundo. Este pensar vai estar referido à realidade, a sua práxis. Quanto mais responsáveis pelas escolhas de suas temáticas, mais aprofundam sua tomada de consciência, tornando-a significativa e apropriando-se dela.Os homens já trazem os temas em suas vidas, em seus mundos, através de suas experiências e em fatos concretos. Um mesmo fato pode provocar muitos temas geradores. A investigação temática traz a consciência da sua realidade e a sua auto consciência, que será o ponto de partida da ação educativa libertadora.Quanto mais consciente e crítica a pedagogia empregada mais críticidade nos temas geradores.Eles acabam refletindo sobre as suas vidas e sobre as suas realidades, assumindo a responsabilidade pela construção de suas aprendizagens e total inserção na consciência histórica.O educador deve devolver esta pesquisa temática em forma de problema, de desafio aos alunos , mostrando a dialogicidade de sua tarefa de educador.
Os elos de ligação entre as respostas das pesquisas vão formando os passos para aprendizagem.Os homens devem sentir-se parte da ação dialógica, discutindo o que pensa e sobre sua própria visão de mundo, buscando as suas respostas.O que se quer é uma educação comprometida com valores como democracia, solidariedade e crítica.O ensino tem ligação direta com o mundo da produção, pois através dele formam-se os trabalhadores e ao mesmo tempo os processos de produção influenciam as filosofias educacionais.A política de fragmentação dos processos de produção estabeleceu a política pedagógica que preocupada em atender ao capitalismo reforçou a especialização levando os alunos a saberem cada vez mais sobre cada vez menos.Agora esta nova linguagem traduz um olhar diferente a estas questões. A busca pela interdisciplinaridade reflete esta nova necessidade das instituições escolares estarem integradas a sociedade contemplando nas atividades curriculares uma educação global, baseada em centros de interesses e projetos que unifiquem os conteúdos buscando a democratização do ensino.
Charles Michel de L'Épée, nascido em 1712, ensinava, numa primeira fase, os Surdos, por motivos religiosos. Muitos o consideram criador da língua gestual. Embora saibamos que a mesma já existia antes dele, L'Épée reconheceu que essa língua realmente existia e que se desenvolvia. reconhecimento do Surdo como ser humano, por reconhecer a sua língua. John Wallis (1616-1703), educador de Surdos e estudioso da surdez, depois de tentara ensinar vários Surdos a falar, desistiu desse método de ensino, dedicando-se mais ao ensino da escrita. Usava gestos, no seu ensino. George Dalgarno desenvolveu um sistema inovador de dactilologia. Konrah Amman, defensor da leitura labial, já que considerava que a fala era uma dádiva de Deus que fazia com que a pessoa fosse humana. Amman não fazia uso da língua gestual, pois acreditava que os gestos atrofiavam a mente, embora os usasse como método de ensino, para atingir a oralidade.John Bulwer foi médico britânico, famoso pelos seus estudos sobre surdos.Ao observar dois surdos a conversar em língua gestual, Bulwer entendeu que a língua gestual era essencial na educação dos surdos. Assim, foi o primeiro inglês a desenvolver um método de comunicação entre ouvintes e surdos.O espanhol Pedro Ponce de León foi um monge beneditino que recebeu creditos como o primeiro professor para surdos. O trabalho de Ponce de León com os surdos foi considerado de grande importância por seus contemporâneos. A maioria dos europeus no século XVI, acreditava que o surdos eram incapazes de serem educados. Muitos acreditavam que o surdos nem mesmo poderiam ser educados como cristãos, deixando-os à margem da sociedade.As pesquisas mostram que Sócrates já discutia a maneira de comunicação das pessoas surdas.
Na Idade Média os surdos eram considerados anormais e eram alvo da curiosidade das outras pessoas. Eles também eram considerados incapazes, não podiam votar, receber herança, comungar, e pouco inteligentes .Às pessoas surdas era negado o direito de cidadãos.Na Idade Moderna pesquisadores e estudiosos, como o professor Itard apresentaram suas conclusões defendendo os direitos dos surdos, publicando artigos e livros com as maneiras de comunicação destas pessoas. Muitas foram as tentativas de criar uma forma de comunicação para os surdos: oralismo puro, oralismo e sinais, língua de sinais.A seqüência de pesquisas, experimentos, busca de soluções levaram a estudos sérios sobre a língua de sinais.As escolas especiais para pessoas com deficiência auditiva se proliferaram na França, Europa e nos EUA.Por volta de 1800, com influência de Dom Pedro II foi fundado no Brasil o Imperial Instituto dos Surdos Mudos, conhecido hoje como INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos, que usava a língua de sinais como metodologia. Muitas foram as discussões,proibições e aprovações do uso desta forma de comunicação.A história das pessoas surdas demonstra a luta de todos os especiais para participarem ativamente da vida em sociedade. A busca por uma vida saudável, onde o respeito às diferenças e as condições de comunicação, acessibilidade, atendimento especial, recursos e preocupação com a integração, levem a todos o crescimento como seres humanos.Os passos para estas conquistas são lentos e exigem uma luta diária. Vamos nos deparando com situações de descaso, discriminação, desrespeito. Se é difícil para todos, imaginem para os especiais.O autoconhecimento e a força interior são fatores que ajudam nesta luta. Superar as barreiras uma a uma, dia a dia, assim é a vida de quem é especial. O Ministério da Educação propõe que as escolas regulares ofereçam as atividades em classe comum, com professores capacitados para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos. Com o apoio de professor de educação especial e, se for o caso, do intérprete de libras/língua portuguesa, em concordância com o projeto pedagógico da instituição. Também deve ter serviços de apoio especializado, complementado também em salas de recursos, em classes especiais, no atendimento domiciliar, ou outros contextos definidos pelo sistema de ensino.As oportunidades de educação, trabalho e lazer, devem ser para todos.É uma questão de viver em um mundo, pelo menos, justo.
As teorias que embasam o trabalho pedagógico devem complementar-se e servem para explicitar os fenômenos que se referem ao ensinar-aprender em permanente análise e discussão.As propostas para uma educação que vise a construção de um cidadão responsável e participante, perpassam pela cooperação, interação, autonomia e realidade social, levando a produção do conhecimento.A expansão dos sistemas de ensino foi mudando a visão da educação que passou a servir como instrumento de construção política e social. Estes fatores, por muito tempo, apenas favoreceu aos interesses de poderosos que estabeleciam os rumos que lhes favorecessem. Uma investigação profunda sobre a natureza humana e suas condições de formação individual para compreender a influência na realidade social em que está inserido é a base que favorece a criação de estratégias de organização dos conhecimentos e a significação da aprendizagem.A questão da língua passa para o primeiro plano,significa a reorganização da hegemonia cultural.A alfabetização é uma prática social vinculada a configurações de conhecimento e de poder, à luta política e cultural pela linguagem
e pela experiência. A alfabetização, como construto radical, devia radicar-se em um espírito de crítica e num projeto de possibilidade que permitisse às pessoas participarem da compreensão e da transformação de sua sociedade.O analfabetismo não é meramente a incapacidade de ler e de escrever; é também um indicador cultural para nomear formas de diferenças dentro da lógica da teoria da privação cultural. O importante a reconhecer é a necessidade de reconstituir uma visão radical da alfabetização em torno da
importância de nomear e transformar as condições ideológicas e sociais que dificultam a possibilidade de existirem formas de vida comunitária e pública organizadas em torno de uma democracia crítica. . A alfabetização como uma construção histórica e social tanto para absorver o discurso da dominação, quanto para definir a pedagogia crítica como uma forma de política cultural no desenvolvimento de uma pedagogia radical da voz e da experiência.A alfabetização crítica é tanto uma narrativa para a ação, quanto um referente para a crítica. Ser alfabetizado é estar presente e ativo na luta pela reivindicação da própria voz, da própria história e do próprio futuro.Pressuposto básico da alfabetização crítica, o reconhecimento do que o conhecimento não se produz unicamente na cabeça dos peritos, dos especialistas em currículos, dos administradores escolares e dos professores. É um ato relacional. Significa ser sensível as atuais condições históricas que contribuem para as formas de conhecimento e de significado que os alunos trazem para a escola.As linguagens são múltiplas, mas o que não devemos esquecer é que atrás de cada expressão, por mais caracterizada que seja, existe uma pessoa diferente que quer ouvir, entender e também ser escutada.
Cada pessoa tem suas subjetividades e essas devem ser valorizadas e respeitadas no processo de alfabetização, caso contrário quem aprende a ler pode se recusar a entrar num mundo muito diferente das suas ideologias e assim se recusar a aprender. Para essa luta, é fundamental a necessidade de redefinir a natureza do trabalho dos professores como intelectuais transformadores.É preciso também levar em conta não somente o que e como ensinar, mas as condições materiais que possibilitam e dificultam o trabalho pedagógico.O vocábulo grego Paidéia significa tanto educar como civilizar. Na história passou a ser o mesmo que cultura grega. A alfabetização é o primeiro passo para a educação e um degrau importante no sentido de tornar-se civilizado.Para Paulo Freire o alfabetizando vai se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico, expressando juízos e conscientizando-se.
“Alfabetizar é ensinar o uso da palavra.”( Freire,1983).
A escola foi pensada democraticamente. Todos tem direito e acesso a ela. Na realidade as diferentes ideologias encaminham este discurso para a utopia. Ainda nos deparamos com uma educação alienada da realidade e preocupada em favorecer o poder de alguns. A construção das práticas escolares na interação devem partir de uma transformação da concepção de letramento. Os usos, funções e contextos da escrita devem levar em conta a pluralidade e a diferença. O letrado é aquele que tem desenvolvido e usa uma capacidade metalingüística em relação a sua linguagem. O letramento é um conjunto de práticas sociais que usam a escrita. A escola tem se preocupado apenas com um tipo de letramento que é a alfabetização como processo de aquisição de códigos alfabéticos e num´ricos que leva a promoção. Este é um modelo de letramento parcial pois mostra apenas uma forma possível.Podemos perceber que mudanças estão acontecendo.A escola está começando a se mostrar vulnerável e busca firmar suas práticas pedagógicas contextualizadas para sobreviver neste tempo.

EJA

De acordo com as leituras ela faz uma reflexão do seu fazer pedagógico. Mostra-se preocupada frente as afirmações de Regina Hara quando diz:”que nós professores somos mediadores e grandes responsáveis deste conhecimento”, e assim temos a grande responsabilidade alfabetizar esses adultos.Há uma relação entre a teoria e a prática. Porque muitos adultos não conseguem se alfabetizar porque são submetidos a um processo inadequado, que conflitua com a maneira com que ele percebe a escrita. E muitas vezes é isto que realmente acontece. Dessa forma o educador tira a possibilidade do aluno utilizar suas hipóteses, de fazer seus registros escritos levando o aluno a procurar outros caminhos.

LIBRAS DIDÁTICA ,SEMINÁRIO

Faz uma reflexão sobre o filme “O menino Selvagem”, comparando as atitudes do médico do menino e nós professores em relação aos nossos alunos.
Ela faz a relação entre teoria e prática, buscando partes do filme e trazendo para os nossos dias que Todos os argumentos apresentados provam que a aprendizagem aconteceu.


LINGUAGEM

Uma atividade complementa a outra. Por isso chamamos de interdisciplina. Faz uma breve reflexão sobre Paulo Freire onde fala que professor e aluno participam da construção das práticas educativas, transformadoras, capazes de formarem cidadãos críticos e atuantes, que com certeza deixarão suas contribuições para a humanidade, sejam elas crianças, jovens ou adultos.
Em todas as postagens ocorreu uma relação entre a teoria e a prática.
Não foi preciso reformular nenhuma das postagens ou fazer uma nova à partir dos comentários.



REFLEXÕES SOBRE O SEMESTRE

As minhas postagens indicam que compreendi as interdiscilplinas. Fiz pelo menos uma postagem por disciplina. Apenas três das postagens foram comentadas e essas deveriam ser reformuladas e não as fiz, por não ter entendido direito.Portanto farei uma reflexão das outras postagens que não foram comentadas.
DIDÁTICA: tema gerador.
Faço uma reflexão entre as leituras e o que o professor deve fazer para enriquecer a aprendizagem trabalhando com projetos. Há uma relação entre teoria e prática, quando dizemos que o educador deve buscar na vivência do aluno, o conhecimento que o auxiliará na busca do tema gerador.
EJA – SEMINÁRIO INTEGRADOR

Faço uma relação entre a teoria e a prática do professor em sala de aula. O que fazo aluno de RJA desistir da escola? O que o professor está fazendo para mudar esta realidade?
As evidências mostram que o professor é capaz sim de incluir este aluno, resgatando sua dignidade e cidadania.
LIBRAS
Conforme Kant”O homem é a única criatura que pode ser educado”. E o Vítor não teve essa oportunidade. Quantas crianças passam por nós professores e estão nesta mesma situaçã. Não tem oportunidades, são excluídos do convívio da sociedade. Nesta postagem me referi mais a atividade do que reflexão. Mas faço uma relação entre outras disciplinas, onde o professor através da afetividade conquista seu aluno, usando mais a emoção do que a razão.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

REFLEXÕES DO 6º SEMESTRE


Neste semestre trabalhamos as fases do desenvolvimento cognitivo e moral das crianças. Aprendemos que todas elas passam por etapas e que estas são influenciadas pelo meio onde vivem.
A criança é educada pela família que muitas vezes não é capaz de lhe ensinar valores morais que a ajudarão a serem cidadãos melhores. Aprendemos também a investigar e analisar em nossa esola, os alunos com necessidades especiais e como a escola e professores tem lidado com isso. Então percebemos que nossa escola não estava preparada par atender essses alunos. Durante 25 anos , nossa colega (professora ), portadora de necessidades especiais teve grandes dificuldades de locomover-se na escola. Muitas escadas, ausências de rampas, e outras limitações. A escola só se preparou quando foi interesse da direção em implantar o Ensino médio(na qual tinha essas exigências para receber possíveis alunos com necessidades especiais). E todos esses anos, porque não facilitaram a vida da colega?
Refletimos também sobre a diversidade cultural do nosso país,e da nossa sala. Os negros e índio foram o nosso foco de estudos.Debate sobre as cotas nas universidades. Percebemos o uanto é difícil entender que esta reparação é histórica cultural e que é necessária.
Vimos que ainda há muito a percorrer neste sentido e que não estamos preparados para administrar tantas diferenças e tantos conflitos culturais.
Então, nós professores, temos a importante tarefa de trabalhar e socializar nossas crianças, e torná-los capazes de respeitar as diferenças

REFLEXÃO DO 5º SEMESTRE


No quinto semestre, trabalhamos sobre Gestão e PPP.
desnvolvemos projetos em grupos. A interação entre os grupos foi bastante organizada, criamos um wiki e ali fizemos várias postagens, dúvidas e certtezas. O aprendizado foi muito satisfatório. Foi uma experiência nova,trabalharmos em grupo, fazendo as atividades totalmente virtuais.
Em psicologia trablhamos com projetos de Aprendizagens e projetos de estudo. Foi nesta disciplina que descobria as diferenças entre eles. Vimos que o projeto possibilita uma flexibilidade e diversidade na prática docente. este trabalho deve atender o interesse do aluno e não do professor,o que torna a aprndizagem mais significativa.
Nas interdisciplinas de Organização d oEnsino Fundamental e Organização e Gestão da Educação, realizamos diversas reflexões sobre a gestão democrática da educação. Que todos os segmentos da escola devem trabalhar e tomar decisões juntas.
A gestão democrática atende a uma educação de qualidade, onde todos participam da decisões do ensino aprendizagem e ao bom funcionamento da escola.

REFLEXÃO DO 4º SEMESTRE


Neste semestre, as disciplinas foram bastante proveitosas, pois ao mesmo tempo que aprendia, aplicava os conhecimentos na turma. Foram muitas atividades práticas com as disciplinas de Ciências, Matemática e Estudos Sociais.
A interdisciplina de Matemática, elencou a valorização do lúdico e o incentivo do material concreto em sala de aula.
Aprendi e apliquei em minhas aulas diversas atividades e percebi que estas atividades deram aos meus alunos mais clareza no que estavam fazendo.
Na interdisciplina de Estudos Sociais, trabalhamos a linha do tempo. Onde descobrimos que alguns alunos não sabiam em que ano nasceram. Então pesquisamos nas certidões de nascimento. Descobrimos que alguns tinham nascido em outro estado. Foram muitas as aprendizagens.
Os alunos também fizeram um pequeno mapa da trajetória que eles faziam da sua casa até a escola. Os trajetos eram diversos. Alguns pegavam atalhos, outros faziam grandes voltas. Mas todos chegavam ao mesmo destino (a escola).
Na representação do mundo pelas ciências, trabalhamos a importância da preservação do Meio Ambiente, partindo das atitudes diárias e simples como a separação do lixo em sala de aula. Mostrando aos alunos que cada um é responsável pelo que faz e que se cada um fizer a sua parte teremos um mundo melhor.
No Seminário Integrador, tive que elaborar uma linha de tempo da minha vida, correlacionando com acontecimentos importantes .Aprendi mais da história fazendo este trabalho do que nos bancos escolares. Talvez porque o trabalho me interessou ou não.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DISCIPLINAS DO EIXO III







Estas disciplinas pra mim foram as que me identifiquei mais. Pois elas apresentavam um modo lúdico de aprender.Foram também as mais me alegraram e me fizeram relxar um pouco.
ARTES VISUAIS
Nos deparamos com a história da arte e suas concepções. Nos fez ver a arte com outros olhos. Que cada um possui alma de artista.
Visitamos a BIENAL, não como professores, mas agora como alunas. Trabalhamos releituras de grandes obras. Assim aprendemos o quanto é importante esta releitura de obras com nossos alunos. Mesmo aquelas que vem nos livros didáticos.
LITERATURA INFANTIL
relembramos as histórias contadas pelos nossos pais e pelas nossas professoras. Lembramos daquelas que gostávamos mais. Então paramos para pensar se nosso aluno estava tendo a oportunidade de ouvir histórias contadas por nós da maneira correta.
Percebi então que estava cometendo alguns erros ao contar uma história e comecei a me dedicar mais para que esta atraísse meu aluno a se deliciar num conto .
LUDICIDADE E EDUCAÇÃO
A importância do jogo nas séries iniciais. Foi durante esta disciplina que surgiu então algumas interrogações que agora estou buscando falar no meu TCC. O jogo, o lúdico, as brincadeiras livres, as dirigidas. O aluno aprendendo de uma forma divertida sem tantas cobranças
MÚSICA NA ESCOLA
Trabalhamos as diferentes formas que a música se apresenta e por que escutamos tanta porcaria. O professor deve priorizar a música em suas aulas. Como diz o ditado "Quem canta, seus males espanta".
A história da música e suas concepções.
TEATRO E EDUCAÇÃO
Vimos que nossos alunos são grandes atores e que ao fazer uma pequena síntese, ou interpretar, criar histórias, eles estão atuando como protagonista deste pensar e agir.
Passei a ver esta concepção de teatro de uma maneira diferente da que tinha antes.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SEGUNDO SEMESTRE

Foram muitas as aprendizagens. Hoje já estou mais segura quanto as postagens, já tenho computador com internet, o que facilita mais o meu trabalho.
Agora fazendo as leituras com maior desempenho.
Estamos agora com o pbwiki que mais tarde se tornou pbwoks.
Tive e ainda tenho dificuldades em trabalhar nesta ferramenta, pois é um pouco complicado. Gosta mais é do blog que também aprendemos neste semetre.
Aqui no blog coloquei as minhas aprendizagens mais significativas.
Agora não incomodo tanto as tutoras de pólo, só quando tenho muita dificuldade.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

REFLEXÕES


REFLEXÕES DO 1º SEMESTRE DO PEAD
2006/2




Quando iniciamos o curso de Pedagogia na UFRGS, modalidade à distância, não sabia nem digitar, e como não tinha computador em casa, as tutoras sofreram muito comigo. Elas tiveram muita paciência, elas me ensinavam e eu esquecia. Quando tinha que fazer algo, elas tinham que me ensinar tudo outra vez.
Nunca conseguia na entrar internet e ficava muito nervosa. Elas tinham que me atender logo. Nunca sabia onde postar as atividades. Postava em vários ambientes ao mesmo tempo. Parecia tudo muito difícil. Sabemos que depois de uma certa idade, realmente qualqer coisa é um grande desafio.
Neste semestre, passei por grandes dificuldades com doença na família, mas nunca pensei em desistir, não podeira perder a chance que estava nas minhas mãos. Mas não foi muito fácil.
Mas como tudo era novidade, fui em frente. Imaginem como enlouqueci as tutoras, quando tive que criar meu primeiro blog. Até hoje, não sei a senha dele e mais tarde tive que fazer outro.
Cada vez que ia no pólo, as tutoras trabalhavam muito. Mas sempre prontas, me ajudavam a fazer as postagens
Foi uma vitória quando consegui fazer uma nova senha para entrar no portal do aluno. Parecia que tinha ganho na loteria. Agora não precisava mais de auxílo nesta atividade.
Então vieram as disciplinas: SEMINÁRIO INTEGRADOR, TICS,ESC, ECPP. Muitas leituras. Também um grande desafio, pois não gostava muito de ler. Aprendi a gostar fazendo o curso.
As postagens, nossa que dificuldade! Postava em vários ambientes com medo do professor não conseguir acessar. Pura paranóia!
A participação nos fóruns, a troca de experiências, aprendi muito ali.
Era muita tecnologia pra minha cabeça(internet, máquina digital,e-mail...). Mas foi aí que aprendi a aprimorar meus conhecimentos. Como professora me auxiliou no campo pessoal e profissional, melhorando assim muito o meu trabalho.
Contudo comecei a refletir sobre meu trabalho como professora, sobre minha escola e sobre a educação em si. Mudei muito minha maneira de pensar e agir.
Quando construímos novos saberes, nos tornamos melhores e aprimoramos nosso conhecimento.